Comercialização de ostras e mexilhões está liberada na área de Cabaraquara, em Guaratuba
Após nova análise laboratorial, a Adapar constatou que os níveis da ficotoxina ácido ocadáico estão dentro dos limites permitidos para o consumo humano. As coletas foram realizadas nos dias 31 de março e 3 de abril.
09 de Abril de 2025 às 10:17
Foi liberada a comercialização e o consumo de moluscos bivalves – como ostras, mexilhões, vieiras e berbigões – na região de Cabaraquara, em Guaratuba, no Litoral do Paraná. A informação foi confirmada pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, a Adapar.
Após nova análise laboratorial, a Adapar constatou que os níveis da ficotoxina ácido ocadáico estão dentro dos limites permitidos para o consumo humano. As coletas foram realizadas nos dias 31 de março e 3 de abril.
Segundo a Nota Técnica divulgada pela agência, os resultados permitem a retomada da extração e da comercialização dos moluscos na área, que havia sido interditada de forma preventiva no final de março.
A substância monitorada, o ácido ocadáico, é uma toxina produzida por microalgas marinhas, que servem de alimento para os moluscos. Embora não afete os animais, pode causar sintomas como náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia em humanos.
Esse tipo de contaminação está relacionado ao fenômeno conhecido como maré vermelha, quando há uma proliferação excessiva dessas algas, alterando a coloração da água do mar. O fenômeno é natural e pode ser influenciado por mudanças nas correntes marítimas e no clima.
A Adapar reforça que continuará monitorando as condições sanitárias no Litoral paranaense para garantir a segurança alimentar e a saúde dos consumidores.
Rádio Litoral Sul FM, com apoio nas informações da Agência Estadual de Notícias
Foto: IDR
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