19/12/2017 | Litoral Sul FM | Sem Comentários
Moradores do município de Antonina, no Litoral do Paraná, sofrem com interrupções constantes no abastecimento de água.
O sistema quase cinquentenário e sem nenhuma ampliação, não dá mais conta do tamanho do município, especialmente nos dias mais quentes, nas festas de fim de ano e no carnaval, quando a população flutuante da cidade aumenta.
Segundo a assessoria de imprensa do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), responsável pelo abastecimento de água no município, já existe um projeto de duplicação da adutora, já que a atual não suporta mais a cidade, com recursos de 8 milhões para a execução da obra, a partir de um convênio com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
A vida útil do projeto contempla o abastecimento até 2017 e as obras devem começar em 2018.
Enquanto isso, moradores de Antonina, seguem sofrendo com a falta do serviço.
Segundo os moradores, o problema é antigo e se repete nas proximidades das festas de carnaval e de fim de ano.
“Acho que estão segurando a água para as festas.
É sempre assim. Os turistas são bem atendidos e quem mora aqui que paga a conta.”
Uma moradora do bairro Caixa D’Água – que preferiu não se identificar – afirma que chegou a ficar quase 55 horas sem água em sua residência . “Cortaram a água por volta das 9h da manhã do domingo (10) e ela só voltou às 16h da terça-feira (12).
Acho um absurdo ficarmos sem água assim.”
Já no bairro Portinho, uma moradora afirma que o fornecimento de água tem sido interrompido todos os dias desde o início de dezembro.
“Na terça e na quarta-feira, por exemplo, a água voltou por volta das 19h e só deu tempo de encher a caixa d’água para já cortarem de novo perto da 1h da manhã”.
A assessoria de imprensa da Samae afirma que o fornecimento de água está regularizado nesta semana e que o problema anterior resultou de uma falha elétrica no transformador da Copel.
A assessoria diz ainda que, apesar da regularização do problema do transformador, o abastecimento no município é comprometido nas regiões elevadas como nos bairros Tucunduva e Saivá.
Fonte: Praias do Paraná
Marcos Rogério/Litoral Noticias