Preço da carne bovina dispara em 2024, com alta média de 20,4%
Entre os cortes nobres, o aumento foi menos acentuado, mas ainda significativo. O filé-mignon teve alta de 18,5%, enquanto a picanha, tradicionalmente mais cara, registrou variação de 8,7%.
Por João Ricardo
15 de Janeiro de 2025 às 09:50
O preço da carne bovina no Brasil registrou em 2024 o maior aumento desde o início da pandemia de COVID-19, em 2020. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o acréscimo médio foi de 20,4%, superando o salto de 17% observado quatro anos atrás.
A alta generalizada nos preços afetou tanto os cortes populares quanto os nobres, refletindo uma crise de oferta no mercado interno. Os cortes mais consumidos pelas famílias brasileiras apresentaram as maiores elevações. O acém, por exemplo, subiu 25,2%, seguido pelo patinho (24,1%) e pela pá (22,9%). Cortes como a costela (21,3%) e a alcatra (21%) também registraram altas expressivas.
Entre os cortes nobres, o aumento foi menos acentuado, mas ainda significativo. O filé-mignon teve alta de 18,5%, enquanto a picanha, tradicionalmente mais cara, registrou variação de 8,7%.
A elevação nos preços reforça as dificuldades enfrentadas pelo setor, que lida com desafios como custos elevados de produção e oferta reduzida. O impacto no bolso do consumidor é direto, especialmente em um cenário de inflação alta e poder de compra enfraquecido.
Foto: Redes Sociais
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