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Brasil gera 137,3 mil empregos formais em janeiro, aponta Caged
Com esse crescimento, o estoque de empregos celetistas no país alcançou 47.341.293 vínculos ativos, representando uma variação positiva de 0,29% em relação ao mês de dezembro. No acumulado dos últimos 12 meses, de fevereiro de 2024 a janeiro de 2025, o saldo também foi positivo, com a criação de 1.650.785 empregos formais.
Por João Ricardo
26 de Fevereiro de 2025 às 21:00
O Brasil registrou um saldo positivo de 137.303 empregos formais no mês de janeiro, de acordo com dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado reflete 2.271.611 admissões e 2.134.308 desligamentos no período.
Com esse crescimento, o estoque de empregos celetistas no país alcançou 47.341.293 vínculos ativos, representando uma variação positiva de 0,29% em relação ao mês de dezembro. No acumulado dos últimos 12 meses, de fevereiro de 2024 a janeiro de 2025, o saldo também foi positivo, com a criação de 1.650.785 empregos formais.
Salário médio tem alta de 4,12%
Os dados do Caged também indicam um aumento no salário médio das admissões. Em comparação com dezembro do ano passado, o valor inicial recebido pelos contratados subiu 4,12%, equivalente a um acréscimo de R$ 89,02. Com isso, o salário médio de admissão passou para R$ 2.251,33.
Setores que mais geraram empregos
Quatro dos cinco grandes setores econômicos registraram saldo positivo na geração de empregos em janeiro, com destaque para a Indústria Geral, que liderou a criação de postos de trabalho:
Indústria Geral: +70.428 postos
Serviços: +45.165 postos
Construção: +38.373 postos
Agropecuária: +35.754 postos
O único setor que apresentou desempenho negativo foi o Comércio, que registrou o fechamento de 52.417 vagas no período.
Críticas à visão do mercado
Ao comentar os números, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, criticou análises de setores do mercado financeiro que avaliam a criação de empregos como um fator negativo para a economia.
"Vejo com estranhamento esse tal de mercado dizer que saldo positivo de emprego é um mal. Eu não consigo entender que isso seja um problema [que resulte em aumento de juros]", afirmou Marinho.
O ministro também ressaltou que a política de juros deve ser conduzida pelo Banco Central em diálogo com o setor produtivo, de modo a garantir crescimento econômico sem comprometer o controle da inflação.
Regiões
Das cinco regiões, quatro apresentaram saldo positivo no número de empregos formais em janeiro.
No Sul, foram 65.712 novos postos de trabalho, o que corresponde a um aumento de 0,76% de dezembro de 2024 para janeiro deste ano.
Na Região Centro-Oeste, foram 44.363 novos postos, uma alta de 1,06% na comparação com o mês anterior.
O Sudeste gerou 27.756 novos postos (0,12%); e o Norte, 1.932 postos (0,08 %).
Já o Nordeste reduziu em 2.671 o número de empregos celetistas, queda de 0,03%.
Das 27 unidades federativas,17 registraram saldos positivos. São Paulo foi o estado que apresentou maior saldo, com 36.125 novos postos, o que corresponde a um aumento de 0,25% em janeiro, na comparação com o mês anterior.
Em segundo lugar está o Rio Grande do Sul, com saldo positivo de 26.732 postos (0,94%), seguido de Santa Catarina, com saldo de 23.062 postos (0,90%).
Rádio Litoral Sul FM, com apoio nas informações da Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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