Veleiros da Marinha Comemoram Dia do Marinheiro no Paraná

Veleiros da Marinha Comemoram Dia do Marinheiro no Paraná

Um dos navios estará disponível no sábado para visitação pública no Porto de Antonina

O Veleiro Cisne Branco foi o primeiro navio da Marinha a atracar em 2024 no Paraná. Nesta quarta-feira (11), a embarcação, que representa o Brasil em eventos diplomáticos, recebeu a visita de grupos da comunidade portuária e figuras públicas.

 Na quinta-feira (12), atracou o Navio-Patrulha Maracanã, também da Marinha.

Na sexta-feira (13), data em que se comemora o Dia do Marinheiro, os dois navios seguem até o Terminal Portuário Ponta do Félix, no Porto de Antonina.

“Nosso comércio exterior é feito pelos mares e a Autoridade Marítima é fundamental nesta parceria, pois não mede esforços para que possamos elevar a eficiência logística dos nossos portos ao patamar exigido pelo mercado. 

A chegada do Cisne Branco evidencia não só a Marinha, como homenageia o mar, que é tão importante para o país”, declarou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

“O dia 13 de dezembro é a data de aniversário do nosso patrono, o Almirante Joaquim Marques Lisboa, conhecido como Marquês de Tamandaré, e estar no Paraná nesta semana é excelente, pois é nossa missão levar a Marinha para todos os portos e aproximar a sociedade brasileira do mar.

 Mostrar a importância que o mar e a Marinha têm para o Brasil”, explicou o capitão-tenente da Marinha, Arthur Janeiro Campos Nunez.

O veleiro Cisne Branco ficará atracado por algumas horas em Antonina, antes de seguir viagem para o Rio de Janeiro. 

Já o Navio-Patrulha permanecerá na cidade durante o fim de semana e, no sábado, estará aberto ao público durante o dia para visitação. 

Para ter acesso ao navio, é preciso fazer um credenciamento prévio no pátio de triagem do Terminal Portuário Ponta do Félix.

“É um momento especial de reconhecimento por tudo aquilo que fazemos em relação à própria Marinha e à segurança da navegação. 

A gente compartilha valores com a Marinha e isso é muito importante e estas visitas são indescritíveis, momentos históricos para o litoral do Paraná”, disse o diretor-presidente do Terminal Portuário Ponta do Félix, Gilberto Birkhan.

Em dezembro, Birkhan recebeu uma das grandes honrarias da Marinha Brasileira, a Medalha Mérito Tamandaré, concedida àqueles que prestam serviços e honram as tradições da corporação.

Visitação

Serão abertas turmas de hora em hora, das 9h ao meio-dia e das 14h às 19h para visitação ao Navio-Patrulha Maracanã. 

Os interessados devem fazer um credenciamento no dia, antes do horário escolhido. Por segurança, só poderão participar aqueles que estiverem com documentos de identificação com foto, camisas ou camisetas.

Sobre o Cisne Branco

O Navio-Veleiro tem 76 metros de comprimento e pesa cerca de 1 tonelada. 

É feito em aço e alumínio, sendo revestido em madeira Teca da Birmânia para respeitar o modelo original. 

Com todas as velas abertas, ele possui 2km² de área vélica, ou seja: é uma embarcação pequena, leve e rápida; atingindo de 15 a 17 nós (que correspondem de 27 a 31 km/h).

Um dos locais de visitação é a sala do mastro principal, estrutura que suporta as velas em embarcações à vela e é essencial para a propulsão. 

A peça possui 46 metros de altura e vai até a quilha (peça que fortalece o navio). 

O ambiente mostra apenas uma parte do mastro, que possui uma moeda de 100 réis com a imagem do Almirante Tamandaré, fixada. 

É uma tradição naval, com origem na mitologia greco-romana, em que os mortos pagavam ao barqueiro com uma moeda para receber o descanso eterno.

Sobre o Maracanã

O Navio-Patrulha é o terceiro pertencente à Classe “Macaé” da Marinha. 

Com tecnologia majoritariamente brasileira, o Maracanã atua subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sul e Sudeste em Santos (SP). 

A missão dele é contribuir para a segurança do tráfego marítimo e para a defesa dos interesses estratégicos brasileiros na Amazônia Azul, por meio de atividades de patrulhamento, inspeção naval e salvaguarda da vida humana no mar.

Fonte: Portos do Paraná

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

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