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Dia Internacional da Tireoide alerta para riscos à fertilidade feminina

Distúrbios da glândula podem causar alterações no ciclo menstrual, anovulação e até aborto espontâne

Por Danillo Karlo
27 de Maio de 2025 às 14:43

No último domingo, dia 25 de maio, foi celebrado o Dia Internacional da Tireoide, data que chama a atenção para os impactos dos distúrbios hormonais dessa glândula na saúde geral e na fertilidade feminina. Doenças como o hipotireoidismo, hipertireoidismo e a Tireoidite de Hashimoto podem interferir diretamente na ovulação, causar alterações menstruais e aumentar o risco de abortos. Especialistas reforçam a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico durante a gestação.

A glândula tireoide, localizada na parte frontal do pescoço, tem papel essencial na regulação de órgãos vitais como o coração, cérebro, fígado e rins. No entanto, quando sua função hormonal está comprometida, os impactos podem ser significativos — especialmente na fertilidade.
Segundo o médico Marcelo Marinho, especialista em reprodução humana da Clínica Fertipraxis, no Rio de Janeiro, a elevação do TSH pode aumentar a prolactina, hormônio que em excesso provoca irregularidade menstrual e dificulta a ovulação.

“Mulheres com essas alterações hormonais podem ter mais dificuldade para ovular e, consequentemente, para engravidar. E, quando gestantes, precisam de acompanhamento, pois essas doenças, quando não tratadas, aumentam o risco de abortamento”, explica o especialista.
Um dos distúrbios mais comuns é a Tireoidite de Hashimoto, doença autoimune que afeta entre 5% e 15% das mulheres em idade fértil. A condição pode interromper a ovulação e prejudicar a qualidade dos óvulos, sendo associada a sintomas como fadiga, ganho de peso, pele seca, sensibilidade ao frio e irregularidades menstruais.

“Mesmo com o diagnóstico, é possível ter uma gravidez bem-sucedida, desde que haja acompanhamento médico antes e após o parto”, ressalta Marinho.
Além disso, a endocrinologista Carolina Ferraz, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), explica que o hipotireoidismo é caracterizado pela baixa produção dos hormônios T3 e T4 e pode provocar cansaço, depressão, constipação e queda de cabelo. Já no hipertireoidismo, há aceleração do metabolismo, com sintomas como insônia, sudorese excessiva, taquicardia e agitação.
“Se a medicação não resolver, a gente faz o tratamento com iodo radioativo ou até cirurgia”, completa a médica.

O diagnóstico pode ser feito por exames de sangue e ultrassonografia da glândula. O tratamento adequado é fundamental para equilibrar a função da tireoide e garantir uma gestação segura.


Rádio Litoral Sul, com apoio nas informações da Agência Brasil.
Foto: stefamerpik/Freepik

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