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Notícias→NOTÍCIAS→Consumo de álcool na gravidez pode causar transtorno fetal grave

Consumo de álcool na gravidez pode causar transtorno fetal grave

Estudo paranaense confirma que bebida alcoólica afeta desenvolvimento cerebral do feto

Por Danillo Karlo
05 de Junho de 2025 às 11:59

Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) comprovaram, em estudo recente, que o consumo de álcool durante a gravidez pode comprometer o desenvolvimento cerebral do feto, provocando o Transtorno do Espectro Alcoólico Fetal (TEAF). O transtorno pode ser confundido com o autismo, sobretudo em crianças pequenas, e não há quantidade segura de bebida alcoólica durante a gestação. O alerta reforça a necessidade de políticas públicas de prevenção e conscientização.
O consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação pode causar graves consequências para o bebê. Estudo realizado por pesquisadores do Laboratório de Bioinformática e Neurogenética (LaBiN), da PUCPR, confirmou que o etanol (EtOH) — substância presente no álcool — afeta diretamente o neurodesenvolvimento fetal, podendo provocar o Transtorno do Espectro Alcoólico Fetal (TEAF).

O TEAF envolve deficiências físicas, mentais e comportamentais e é frequentemente confundido com o autismo, principalmente em crianças pequenas. A pesquisa mostra que o EtOH altera a organização da cromatina, estrutura que compacta o DNA, e interfere no desenvolvimento das redes neurais no cérebro em formação.

“Estudos anteriores já demonstraram que o consumo de álcool durante a gravidez pode levar a distúrbios conhecidos como TEAF. Nos Estados Unidos, estima-se que 1 em cada 20 nascimentos seja afetado. No Brasil, ainda faltam dados consolidados”, explicou o coordenador do LaBiN, Roberto Hirochi Herai.

O alerta se torna ainda mais urgente diante de um levantamento do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), que aponta aumento no consumo excessivo de álcool entre mulheres: de 10,5% em 2010 para 15,2% em 2023. Entre os homens, a taxa se manteve estável. Na média geral, o crescimento foi de 18,1% para 20,8%.

“No caso das gestantes, os riscos são ainda maiores, pois não há comprovação científica de que exista uma quantidade segura de álcool durante a gravidez”, afirmam os pesquisadores. O dano pode ser permanente, com impactos físicos e cognitivos no bebê.

Prevenção e políticas públicas
Um dos autores do estudo, Bruno Guerra, destaca que os efeitos moleculares do álcool no córtex cerebral fetal humano ainda estão sendo desvendados, mas os prejuízos são evidentes.
“Compreender essas alterações é essencial para criar futuras terapias e políticas de saúde pública voltadas à conscientização sobre os riscos do álcool durante a gravidez”, afirmou Guerra.
O estudo reforça a importância da prevenção, do acompanhamento médico durante a gestação e da informação clara às gestantes, para garantir o pleno desenvolvimento dos bebês e evitar danos irreversíveis.

Rádio Litoral Sul, com apoio nas informações da Agência Brasil. 
Foto: Ilustrativa/Google 

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