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Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave recuam, mas ainda preocupam
Crianças e idosos seguem como os mais afetados pela doença no Brasil
Por Danillo Karlo
18 de Julho de 2025 às 15:39
Apesar da queda no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em boa parte do país, a doença continua sendo uma preocupação de saúde pública. Segundo o boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (17), os níveis de incidência permanecem elevados, principalmente entre crianças pequenas e idosos.
O vírus sincicial respiratório (VSR) é o principal causador da SRAG em crianças, enquanto a Influenza A lidera entre os idosos, sendo também responsável pela maior parte das hospitalizações e mortes. Em 2025, o Brasil já registrou 7.660 óbitos por SRAG, mais da metade confirmados para algum vírus respiratório.
A pesquisadora Tatiana Portella, do InfoGripe, alerta: “Mesmo com sinais de queda, a vacinação contra a gripe é fundamental para prevenir casos graves.” Os dados mostram que, além do VSR, o rinovírus e a Influenza A continuam sendo os principais vírus circulando entre crianças, enquanto a Influenza A preocupa especialmente nas faixas etárias mais altas.
O levantamento aponta ainda que 27 unidades da federação apresentam tendência de queda ou estabilidade nos casos, mas muitas continuam com níveis altos de alerta. Roraima tem aumento entre crianças pequenas, enquanto Minas Gerais e Pará mostram crescimento de casos em idosos. Há ainda registros de leve aumento de SRAG por Covid-19 entre idosos no Rio de Janeiro.
Entre os óbitos, 54,7% foram causados por Influenza A, 23,3% por Covid-19, 10,7% por VSR, 10,2% por rinovírus e 1,7% por Influenza B.
Rádio Litoral Sul, com apoio nas informações da Agência Brasil..