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Notícias→NOTÍCIAS→ Estudo da Fiocruz revela como desigualdades sociais influenciam no risco de anomalias congênitas

Estudo da Fiocruz revela como desigualdades sociais influenciam no risco de anomalias congênitas

Falta de pré-natal no início da gestação aumenta em 47% as chances de bebês nascerem com malformações no Brasil

Por Danillo Karlo
22 de Julho de 2025 às 15:34

Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revela que fatores como falta de acompanhamento pré-natal, idade materna, raça/cor, baixa escolaridade e condições socioeconômicas elevam significativamente o risco de anomalias congênitas em recém-nascidos no Brasil. A pesquisa indica que parte dessas ocorrências poderia ser evitada com políticas públicas mais eficazes.

Foram analisados dados de cerca de 26 milhões de nascimentos ocorridos entre 2012 e 2020, com aproximadamente 144 mil casos de anomalias. O estudo aponta que mulheres que não realizaram pré-natal no primeiro trimestre apresentaram 47% mais chances de gerar bebês com malformações.

A pesquisa priorizou tipos como defeitos cardíacos, do tubo neural, fenda oral, microcefalia e síndrome de Down, entre outros. O trabalho foi liderado pela pesquisadora Qeren Hapuk, do Cidacs/Fiocruz Bahia, e publicado na revista BMC Pregnancy and Childbirth.

Entre os dados destacados, mulheres pretas tiveram 16% mais chance de ter filhos com anomalias em comparação com brancas. Mães com mais de 40 anos apresentaram risco quase 2,5 vezes maior, e as com menos de 20 anos tiveram 13% mais probabilidade. Já a baixa escolaridade elevou o risco em 8%.

Além disso, o estudo identificou desigualdade regional nas notificações e nos registros de nascimentos com anomalias, com destaque negativo para o Nordeste, onde a pobreza e a insegurança alimentar agravam o cenário, especialmente no contexto da epidemia do vírus Zika.

“Esses dados mostram que a desigualdade socioeconômica, em conjunto com fatores biológicos, impacta diretamente na saúde e desenvolvimento do bebê”, destaca a pesquisadora.

O estudo reforça a necessidade de ações preventivas com foco em educação materna, nutrição adequada, planejamento reprodutivo e, principalmente, acesso universal ao pré-natal desde o início da gestação.

Rádio Litoral Sul, com apoio nas informações da Agência Brasil.  

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