“Voltei para Pontal e comecei a pesquisar sobre frutos do mar, sobre as raízes dessa culinária tão rica”, conta.
“Secar o peixe é um processo. Defumar é outro. E tudo precisa ser feito com respeito à natureza e à cultura. Esse é o verdadeiro sabor da comida”, afirma a chef.
“O segredo está no caldo da cambira, na banana-da-terra, na farinha no ponto exato. Tudo pesado, com precisão e amor”, explica.
“A culinária é sagrada. Não existe coisa mais maravilhosa do que cozinhar e conhecer uma cultura de verdade”, diz. “A cultura caiçara é linda. A pesca é fantástica. Todo mundo deveria viver isso pelo menos uma vez.”
“Todos deveriam pescar com os pescadores, buscar a lenha, fazer o processo com as próprias mãos. Isso muda tudo.”