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Caminhões, congestionamentos e ações integradas: como Paranaguá enfrenta o desafio do tráfego pesado rumo ao porto
O intenso movimento de caminhões rumo ao porto de Paranaguá, volta a gerar transtornos
Por Karen Kleinhans
14 de Agosto de 2025 às 11:50
O intenso movimento de caminhões rumo ao porto de Paranaguá, especialmente em períodos de safra, volta a gerar transtornos para motoristas, ciclistas e pedestres que precisam circular pelas principais vias de acesso. Segundo a superintendente municipal de Trânsito, Gisele Miranda, a prefeitura, por meio da Secretaria de Segurança e da Superintendência de Trânsito, está alinhada à Secretaria de Urbanismo e Planejamento e participa ativamente de comissões técnicas voltadas a buscar soluções conjuntas com os polos geradores de tráfego.
Essas reuniões têm como objetivo alinhar medidas para minimizar os impactos e garantir a fluidez no trânsito, além de reforçar a fiscalização para o cumprimento da lei municipal que regula a circulação de veículos pesados em áreas sensíveis.
Um dos acessos mais desafiadores é pela Avenida José Lobo, no bairro da Costeira, onde os caminhões precisam entrar no bairro para chegar às empresas que realizam operações portuárias. A via, que já possui um tráfego intenso de carros e ciclistas, acaba ficando sobrecarregada nos horários de pico, o que aumenta o risco de acidentes e torna o fluxo mais lento, exigindo atenção redobrada de todos os usuários.
Com a proximidade do período de safra, as comissões técnicas estão elaborando planos de contingência para vias estratégicas que ligam os armazéns de retaguarda ao porto. A intenção é evitar situações críticas como a registrada recentemente, quando a Avenida Ayrton Senna da Silva ficou completamente paralisada devido ao alto volume de caminhões.
Segundo a superintendente Gisele, “nosso trabalho é constante para equilibrar o escoamento da produção com a segurança e a mobilidade urbana. Atuamos com fiscalização intensiva, diálogo com empresas e planejamento conjunto para que a cidade não pare, mesmo nos períodos de maior demanda”.