
“Na semana passada, realizamos algumas ações internas, como demonstrações do manejo das composteiras que temos aqui na secretaria e em escolas parceiras. Agora é o momento de envolver a comunidade. Hoje tivemos a oficina de mini-horta e vaso autoirrigável; amanhã (28) faremos uma revitalização na Associação de Catadores de Materiais Recicláveis da Vila Santa Maria (Assepar), na quarta (29) um mutirão de limpeza e, na quinta (30), uma oficina de compostagem. Todas essas atividades fazem parte da programação da Semana Lixo Zero”, destacou.

“O Guardiões do Futuro busca justamente isso: levar conhecimento e consciência ambiental para todas as idades, mostrando a importância da destinação correta do lixo, da reciclagem e do reaproveitamento do que temos em casa. É um trabalho que fazemos com amor, e que envolve desde a compostagem até o cuidado com as abelhas sem ferrão e o cultivo de hortas. O resultado aparece nas escolas, nas famílias e nas comunidades que abraçam a causa”, explicou.
“É fundamental trabalhar com as crianças e os jovens, porque é neles que conseguimos plantar essa semente da mudança. Reeducar adultos é muito mais difícil, mas quando os pequenos aprendem e levam esse conhecimento para casa, a transformação acontece naturalmente”, completou.
“Essas oficinas permitem que os alunos coloquem em prática o que aprendem em teoria. São pequenos gestos, como plantar ou reciclar, que fazem diferença e ajudam a resgatar um modo de vida mais simples e sustentável. É nesse contato direto com o meio ambiente que o conteúdo ganha significado e se transforma em atitude”, afirmou.
“Eles já têm uma horta na escola e estão empolgados em aprender agora o modelo suspenso, que poderão reproduzir tanto no ambiente escolar quanto em casa. Essa vivência prática, o contato direto com a terra e o cultivo das plantas despertam neles um novo olhar sobre o cuidado, a responsabilidade e a importância da sustentabilidade no dia a dia”, disse.

“Eu não sabia fazer horta e estou animada para levar essa ideia para a escola e para casa”, contou Ivanil.
“A gente sabe por alto o que é sustentabilidade, mas quando aprende de verdade, abre a mente para outras possibilidades. São conhecimentos que a gente leva para a vida. Quando cada pessoa faz a sua parte, o resultado vem — pequenas atitudes, somadas, fazem uma grande diferença. Eu quero aplicar em casa, com a minha filha, e mostrar para ela que cuidar da natureza é cuidar da gente também”, afirmou.
“A gente percebe que não é só teoria - é algo que pode ser vivido. Quando colocamos a mão na terra, entendemos o quanto somos parte do meio ambiente. Isso transforma a forma como a gente age e enxerga o mundo”, concluiu Gleice Kelly.
