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Imagem: Prefeitura de Morretes

Oficina “A Tradição da Rabeca Caiçara” valoriza cultura tradicional na Escola Miguel Schleder, em Morretes

A ação integra o projeto “De Pai para Filha”, conduzido pela artesã morretense Josiane dos Santos, filha do reconhecido Mestre Martinho, uma das maiores referências da cultura fandangueira no Paraná

Por Redação
25 de Novembro de 2025 às 09:09

Entre os dias 11 e 13 de novembro, a Escola Municipal Miguel Schleder, em Morretes, recebeu a oficina “A Tradição da Rabeca Caiçara”, uma vivência cultural realizada com a turma da Jornada Ampliada. A ação integra o projeto “De Pai para Filha”, conduzido pela artesã morretense Josiane dos Santos, filha do reconhecido Mestre Martinho, uma das maiores referências da cultura fandangueira no Paraná.

A iniciativa faz parte da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), em parceria com o Ministério da Cultura, Prefeitura de Morretes, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e a Coletiva A Mulher do Baile, que atua na valorização da presença feminina no fandango e na preservação da memória caiçara.

Transmissão de saberes tradicionais


A oficina teve como objetivo fortalecer a transmissão geracional da tradição da rabeca caiçara, preservando a memória deixada por Mestre Martinho e destacando o papel de sua filha, Josiane, como guardiã e continuidade viva desse legado.

As crianças foram apresentadas ao universo do fandango caiçara, conhecendo o território tradicional, a história de vida de Seu Martinho e de Josiane, e compreendendo os aspectos culturais e familiares que sustentam essa prática.

O trabalho dialogou diretamente com conteúdos já desenvolvidos na escola pela professora Andressa, que vem fortalecendo a educação patrimonial entre os alunos.

Vivência com o instrumento e aprendizado sobre a lutheria


Durante a segunda aula, os estudantes acompanharam o processo de fabricação da rabeca, aprendendo sobre madeiras, ferramentas e características do instrumento. Um dos momentos de maior encantamento foi a demonstração de Josiane esculpindo o tradicional caramujo, etapa minuciosa e simbólica da lutheria caiçara.

As crianças participaram ativamente, fazendo perguntas sobre os materiais utilizados por Mestre Martinho, as preferências de Josiane e a preservação dos moldes originais da família.

No encerramento, a musicista Joyce Pires apresentou diferentes modas do fandango, como chamarrita, dondon e a marca batida de Anu, aproximando os estudantes da musicalidade tradicional. As crianças puderam dançar, tocar e vivenciar o fandango de forma lúdica e afetiva.


Foto: Prefeitura de Morretes

Exposição cultural e material pedagógico


Além da vivência prática, a escola recebeu uma exposição sobre a tradição da rabeca caiçara, com fotografias, textos e elementos históricos. Um destaque especial foram os moldes originais preservados por Josiane, utilizados por Mestre Martinho para a construção de violas, rabecas, machetes e bandolins, peças que resistiram até mesmo à enchente que atingiu a família.

Também foi entregue às crianças e professores uma cartilha pedagógica sobre o fandango e a rabeca caiçara, desenvolvida especialmente para apoiar o trabalho de educação patrimonial na rede municipal. A equipe do projeto realizou ainda uma formação para professores, orientando sobre como integrar os saberes tradicionais ao cotidiano escolar.

Identidade, memória e pertencimento


Mais do que uma oficina, a ação representou uma experiência de identidade e pertencimento. Josiane, que aprendeu com o pai a construir instrumentos aos 10 anos e hoje é a única mulher no território caiçara a fabricar rabecas por hereditariedade, compartilhou com as crianças um conhecimento carregado de afeto, resistência e ancestralidade.

O projeto reforça a importância da cultura caiçara na formação das novas gerações e fortalece a presença do fandango como elemento essencial da identidade de Morretes.

Apoio e agradecimentos


O projeto contou com o apoio de parceiros e colaboradores, entre eles: André Lucas Santiago, Allana Araújo, Angélica Ripari, Joana Ramalho Ortigão Corrêa, Rodolfo Vidal, Mario Gato, Roberto Ferreiro, Luiz Parna e Cleiton Prado.

A Prefeitura de Morretes agradece também à equipe da Secretaria Municipal de Educação, à direção, coordenação e professoras da Escola Miguel Schleder pela dedicação e apoio.

Fonte: Prefeitura de Morretes

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