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Imagem: Reprodução
Ossada encontrada no Pontal do Paraná é identificada como mulher desaparecida há um ano
Laudo da Polícia Científica confirma que restos mortais são de Sandra Mara Camargo; ex-namorado é réu por feminicídio e aguarda decisão se irá a júri popular
Por Redação
16 de Dezembro de 2025 às 10:00
A Polícia Científica do Paraná confirmou, por meio de exame de DNA, que a ossada humana encontrada em 20 de agosto deste ano, em Pontal do Paraná, pertence à auxiliar de limpeza Sandra Mara Camargo, de 49 anos. A mulher estava desaparecida desde 13 de dezembro de 2024.
Sandra foi vista pela última vez ao sair do trabalho por volta das 19h. Câmeras de segurança registraram o momento em que ela deixou o local e também quando passou de bicicleta pelo trajeto que costumava fazer para retornar para casa. Após isso, não houve mais registros de seu paradeiro. Um boletim de ocorrência foi registrado dois dias depois do desaparecimento.
O ex-namorado da vítima, Aleandro Lourenço de Barros, foi denunciado pelo Ministério Público por feminicídio qualificado por meio cruel, com recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver. Ele está preso desde 20 de fevereiro e já se tornou réu no processo. A defesa nega a autoria do crime.
A investigação apontou vestígios de sangue no quarto da vítima. Testes com luminol indicaram a presença de sangue em um colchão, em um travesseiro e em uma toalha encontrada na lavanderia. Durante o depoimento, segundo a delegada responsável pelo caso, Aleandro apresentou respostas evasivas e não confirmou nem negou o crime.
Após o desaparecimento, equipes do Corpo de Bombeiros realizaram ao menos três buscas em uma área de mata próxima à residência de Sandra, com apoio do Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost) e cães farejadores, mas a vítima não foi localizada na ocasião.
O processo agora aguarda decisão de pronúncia, etapa em que o juiz definirá se Aleandro será levado a julgamento pelo Tribunal do Júri. A defesa do réu afirma que a identificação da ossada não interfere na versão apresentada por ele, enquanto a família da vítima espera que o acusado seja pronunciado e levado a julgamento para que o caso seja analisado pelo júri popular.