Câncer no intestino exige atenção: diagnóstico precoce pode salvar vidas

O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, é o terceiro tipo mais comum no Brasil e muitas vezes só apresenta sintomas em estágios avançados, dificultando o tratamento e reduzindo as chances de cura. A doença vitimou recentemente a cantora Preta Gil, o que reacende o alerta para o rastreamento precoce, especialmente entre pessoas com histórico familiar ou fatores de risco.

De acordo com o cirurgião gastrointestinal Lucas Nacif, os principais exames para triagem são o teste de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. “Com uma pequena avaliação, o médico já pode ser muito específico nessa prevenção. Mas ainda existe receio cultural, especialmente em relação ao exame de toque retal”, explica o especialista.

Com cerca de 45 mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de intestino é mais frequente entre mulheres e na região Sudeste. Além da genética, hábitos como sedentarismo, má alimentação, uso de álcool e tabaco também elevam o risco. Os sintomas — como diarreia persistente, intestino preso, perda de peso e sangramento — costumam aparecer tardiamente, tornando o rastreio precoce essencial.

Rádio Litoral Sul, com apoio nas informações da Agência Brasil. 
Foto: Agência Brasil/Divulgação.