Campanha Mundial de Amamentação reforça vínculo entre saúde, sustentabilidade e preservação da vida

A Semana Mundial da Amamentação 2025 reforça a importância do aleitamento materno como uma prática que salva vidas e contribui para a preservação ambiental. Com o tema voltado à sustentabilidade, a campanha deste ano destaca como o apoio à amamentação também reduz os impactos ambientais causados pela alimentação artificial.

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o leite materno é um alimento natural, renovável, ecologicamente seguro, que não gera resíduos e dispensa processos industriais poluentes. 

A RBLH, coordenada pela Fiocruz, é uma referência internacional em saúde pública e redução da mortalidade neonatal. Atualmente, o Brasil conta com 234 bancos de leite humano e 249 postos de coleta, que realizaram, só em 2024, mais de 2,3 milhões de atendimentos a mães e nutrizes. Além disso, foram realizadas 460,5 mil ações em grupo e 281,3 mil visitas domiciliares — todas gratuitas e integradas ao SUS.

Neste ano, a rede coletou e distribuiu mais de 245 mil litros de leite humano, destinados principalmente a bebês prematuros internados em UTIs neonatais. A atuação da rede vai além do acolhimento individual: ela também promove a doação de leite como estratégia para garantir a sobrevivência e o desenvolvimento de milhares de recém-nascidos em todo o país.

Os benefícios da amamentação são amplos. Para os bebês, reduz infecções respiratórias e gastrointestinais, além de diminuir o risco de doenças metabólicas e cardiovasculares. Para as mulheres, contribui com a recuperação pós-parto e reduz o risco de câncer de mama e outras condições de saúde.

A campanha lembra que promover o aleitamento é garantir direitos, saúde e qualidade de vida, com impactos positivos tanto para as famílias quanto para o planeta.

Rádio Litoral Sul, com apoio nas informações da Agência Brasil.