"Pra mim, esse tipo de transporte acabou. Nem com meu filho, que tem moto, eu ando mais".
"As cidades foram planejadas para carros. O transporte público foi negligenciado. A moto surge como a única alternativa acessível para grande parte da população — especialmente nas periferias e favelas".
"É uma epidemia que afeta toda a estrutura hospitalar", afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele lembra que cirurgias eletivas são frequentemente canceladas para atender urgências com motociclistas.
“Essas pessoas trabalham 12 horas por dia, cansadas, exaustas, sem vínculo formal e em total vulnerabilidade”, alerta.