
“A versão anterior do Nomes no Brasil, lançada em 2016 com dados do Censo 2010, foi um sucesso absoluto e inesperado de público. Agora que temos a real dimensão do grande interesse da sociedade por dados sobre nomes, quisemos não só atualizar o site com dados do censo mais recente, como acrescentar mais dimensões para se explorar”, ressalta Rodrigo Almeida Rego, gerente de Inovação e Desenvolvimento no IBGE e responsável pelo projeto.
"O novo site também conta com uma aba dedicada a fatos e curiosidades sobre o estudo dos nomes próprios, a Onomástica, em que o usuário pode explorar diversos aspectos que ressaltam a dinâmica cultural refletida em nomes e sobrenomes, assim como compreender melhor o que o sistema de nomeação e os nomes utilizados podem revelar sobre uma sociedade, especialmente quando analisados ou comparados ao longo do tempo e espaços territoriais", explicou o IBGE.
"É possível, por exemplo, selecionar a China para ver que o sobrenome mais comum do país, Wang, é utilizado por 1.513 pessoas no Brasil. Ou ainda, visitar a Bolívia e descobrir que os nomes próprios mais comuns do país são Juan e Juana: ao lado dos dados, o site informa também a quantidade de registros desses nomes no Brasil; 67.908 e 3.113 registros, respectivamente", ressalta.
"É possível, também, que apenas parte das informações referentes seja disponibilizada, mas o mapa ou gráfico estejam incompletos. Isso também é uma garantia do sigilo dos dados, evitando qualquer tipo de identificação: na distribuição geográfica, só poderão ser divulgados quando o termo apresentar incidência maior do que 15 por UF e 10 por município. Essa proteção também acontece quando os resultados forem filtrados por década", salienta.
"O sexo dos moradores também reflete exclusivamente a informação declarada no momento da coleta do questionário. Por essas razões, podem existir diferenças entre os nomes coletados em 2010 e os coletados em 2022", informa.
