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Paraná registra mais de 2.700 novos casos de dengue e oito mortes em uma semana
Desde o início do atual ano epidemiológico, o Paraná já soma 237.944 notificações, com 78.587 diagnósticos confirmados e 82 óbitos causados pela dengue.
Por João Ricardo
17 de Junho de 2025 às 17:33
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou nesta terça-feira (17) o novo boletim semanal da dengue. O informe traz um aumento de 2.767 casos da doença e confirma mais oito mortes no Estado.
Desde o início do atual ano epidemiológico, o Paraná já soma 237.944 notificações, com 78.587 diagnósticos confirmados e 82 óbitos causados pela dengue.
As novas mortes ocorreram entre os meses de março e maio deste ano. As vítimas são quatro mulheres e quatro homens, com idades entre 14 e 94 anos. Segundo a Sesa, sete deles apresentavam comorbidades. Os pacientes residiam nas cidades de Maringá, Assaí, Jacarezinho, Entre Rios do Oeste, Santa Helena e Toledo.
Ao todo, 398 municípios paranaenses já registraram notificações da doença, sendo que 376 deles têm casos confirmados.
As regionais de saúde com o maior número de casos são:
17ª Regional de Londrina, com 18.762 casos
14ª Regional de Paranavaí, com 12.047
15ª Regional de Maringá, com 9.828
19ª Regional de Jacarezinho, com 6.037
E a 12ª Regional de Umuarama, com 4.822 casos confirmados
Outras arboviroses em destaque
O boletim também traz dados sobre outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Em relação à Chikungunya, o Paraná já contabiliza 4.564 casos confirmados em um total de 9.458 notificações. Quanto ao vírus Zika, até o momento são 105 notificações, mas nenhum caso confirmado.
Casos de Febre Oropouche também preocupam
Outro alerta do informe semanal é sobre a Febre Oropouche. Até agora, o Estado registrou 97 casos autóctones no município de Adrianópolis, dois casos autóctones em Morretes e um caso importado em Arapongas, vindo do Espírito Santo.
A Febre Oropouche é causada por um vírus transmitido principalmente pelo mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações.
Prevenção é a melhor arma
Diante do avanço das doenças, a Sesa reforça o pedido para que a população adote medidas de prevenção. A principal orientação é eliminar qualquer foco de água parada que possa servir de criadouro para o mosquito transmissor.
Entre as recomendações estão: Manter lixeiras sempre tampadas Lavar vasilhas de água de animais ao menos duas vezes por semana Limpar pratinhos de plantas e preenchê-los com areia Tampar caixas d’água, cisternas e poços Limpar calhas, ralos e lajes Não deixar objetos que acumulem água no quintal, como pneus e garrafas
Outro ponto importante é permitir o acesso dos agentes de saúde às residências para as ações de combate ao mosquito.
A orientação é clara: "Está na hora de fazer a sua parte. Leve esses cuidados para a sua vida e proteja sua família."
Rádio Litoral Sul FM, com apoio nas informações da Agência Estadual de Notícias