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Vacinação no Brasil melhora, mas ainda enfrenta obstáculos sérios

Novo anuário mostra que metas não foram atingidas em nenhuma vacina infantil e destaca baixa cobertura e abandono do esquema vacinal

Por Danillo Karlo
18 de Junho de 2025 às 16:18

Apesar de uma leve recuperação nas coberturas vacinais nos últimos dois anos, o Brasil ainda está longe de atingir as metas estipuladas para imunizações infantis. Essa é a principal conclusão do Anuário VacinaBR, publicado pelo Instituto Questão de Ciência (IQC), em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e o Unicef.
De acordo com o levantamento, nenhuma vacina infantil atingiu a cobertura mínima de 95% em todos os estados em 2023. As maiores deficiências foram observadas nas vacinas contra poliomielite, meningococo C, varicela e Haemophilus influenzae tipo B.

Apenas 32% dos municípios brasileiros conseguiram alcançar a meta de cobertura em quatro vacinas prioritárias (pentavalente, poliomielite, pneumo-10 e tríplice viral). A diferença entre os estados é gritante: enquanto o Ceará atingiu 59% de cobertura em seus municípios, no Acre, o índice foi de apenas 5%.
Desigualdades e desafios persistem

Segundo Paulo Almeida, diretor do IQC, a complexidade do território brasileiro exige ações descentralizadas e específicas:

"O problema da imunização não pode ser atacado de maneira uniforme. Temos municípios vizinhos com taxas de vacinação muito diferentes", destacou.

Mesmo a vacina BCG, aplicada logo após o nascimento, ficou abaixo da meta em 19 estados. No Espírito Santo, apenas 58% dos bebês foram vacinados.
Para Isabela Ballalai, diretora da SBIm, o problema vai além da estrutura:

“Temos 38 mil salas de vacinação, mas se o horário não é compatível, se a vacina acaba ou se o atendimento não é acolhedor, a pessoa não volta”, alertou.

Ela ainda aponta que a baixa percepção de risco e a desinformação são barreiras sérias que precisam ser enfrentadas com campanhas eficazes e ações nas escolas, que podem ser ponto de vacinação e conscientização.
Abandono e esquema incompleto

O estudo também mostrou que muitos pais não completam o esquema vacinal das crianças. Um exemplo preocupante é a tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola:
Apenas quatro estados atingiram a meta na primeira dose;
Em 14 estados, a segunda dose não alcançou nem 50% do público-alvo.
Atualmente, o Brasil registrou cinco casos isolados de sarampo, e o risco de surtos preocupa autoridades de saúde.

“Quem não completa o esquema vacinal permanece desprotegido”, enfatizou Ballalai.

Soluções e novos caminhos
Os especialistas defendem o uso de tecnologias, como SMS de lembrete, além de ampliar o horário de atendimento das salas de vacinação. Paulo Almeida lembra que as campanhas tradicionais já não têm o mesmo impacto de antes.
Aescola, segundo Ballalai, é um espaço estratégico:

“Ela facilita o acesso, oferece informação direta à comunidade escolar e aproxima as famílias das autoridades de saúde.”

Apesar da melhora nos índices em 2022 e 2023, os dados mostram que a recuperação da confiança na vacinação e o combate à desinformação continuam sendo essenciais para proteger a saúde pública.

Rádio Litoral Sul, com apoio nas informações da Agência Brasil. 
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil. 

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