“Entre as participantes do nosso estudo, oito em cada dez tinham mais partículas no cordão umbilical do que na placenta, o que mostra que esses plásticos estão chegando aos bebês antes mesmo do nascimento”, alertou.
Para Borbely, os resultados são um alerta importante: “Toda uma geração já nasce exposta a partículas de plástico. Encontramos evidências de que esses materiais podem interferir no metabolismo da placenta e gerar estresse oxidativo, o que pode afetar o desenvolvimento do bebê”.
Ele também destaca a necessidade urgente de políticas públicas: “Não é possível combater esse problema apenas com ações individuais. O Brasil precisa regulamentar urgentemente a produção, o descarte e o controle industrial dos plásticos”.