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Ex-policial civil do Paraná, conhecido por polêmicas e confrontos com a PM, é encontrado morto em cela no RS

Rogério Ferreira Franco havia sido extraditado da Argentina nesta semana; ele se envolveu em diversos casos violentos e respondia por homicídio culposo.

Por João Ricardo
12 de Maio de 2025 às 21:01



O ex-policial civil do Paraná, Rogério Ferreira Franco, de 50 anos, foi encontrado morto neste domingo (11) dentro de uma cela na Penitenciária Estadual de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. A morte ocorre poucos dias após sua extradição da Argentina e reacende a atenção sobre a série de polêmicas envolvendo o ex-agente.

Rogério foi entregue à Polícia Federal na última semana, na Ponte Internacional que liga Uruguaiana (BR) a Paso de los Libres (AR), após ser localizado pelas autoridades argentinas. Ele foi encaminhado à Penitenciária Modulada de Uruguaiana, onde estava custodiado até ser encontrado sem vida. A Polícia Civil ainda apura as circunstâncias da morte.

Nos últimos anos, Rogério se tornou figura controversa dentro e fora das corporações de segurança pública. Em 2021, ele atirou contra um policial militar durante uma confusão em uma casa de shows localizada na Ponta do Caju, em Paranaguá. O episódio gerou forte repercussão e acentuou seu histórico de conflitos com outros agentes da lei.

Apenas sete meses depois, voltou a se envolver em nova ocorrência com policiais militares, desta vez em uma residência no bairro Santa Cândida, em Curitiba. As circunstâncias, novamente marcadas por tensão, agravaram sua imagem pública e profissional.

Em 2024, Rogério foi indiciado por homicídio culposo após um acidente de trânsito na PR-407, que resultou na morte de um casal de idosos: Admilde Ribeiro Gouveia, de 69 anos, e Irineu Gouveia Filho, de 67. O caso foi decisivo para que o então governador do Paraná, Ratinho Júnior, determinasse sua exoneração da Polícia Civil.

A sequência de episódios o transformou em um dos nomes mais controversos da segurança pública paranaense. Agora, sua morte em circunstâncias ainda não esclarecidas amplia o mistério e adiciona um novo capítulo a uma trajetória marcada por violência e polêmicas.

A Polícia Civil de Uruguaiana informou que o caso segue sob investigação e novas informações devem ser divulgadas nos próximos dias.

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